EXERCITAR É PRECISO!
Estimulação Cognitiva
O nosso trabalho tem como foco principal a preservação da saúde mental, melhorando a qualidade de vida que está diretamente relacionada com a autonomia e independência dos longevos.
O QUE É
Estimulação Cognitiva
É uma intervenção não farmacológica que visa promover a saúde da mente, ativando a neuroplasticidade, aumentando a reserva cognitiva.
Neuroplasticidade
É a habilidade do cérebro de se reorganizar para aprender algo novo criando novos circuitos e conexões neurais ao longo da nossa vida como resposta a determinados estímulos que recebemos, resultando em mudanças funcionais no comportamento do próprio cérebro.
Reserva cognitiva
É um conjunto de recursos cognitivos que uma pessoa consegue adquirir ao longo de sua vida, e que conferem proteção contra o envelhecimento e lesões cerebrais”. É tudo o que aprendemos no dia a dia, ela permite compensar e/ou retardar o aparecimento dos chamados transtornos neurocognitivos (demências). Ela é a nossa poupança cognitiva. Ao realizar atividades desafiadoras que necessite novos aprendizado, estimulamos a mente, ganhando reserva cognitiva.
Envelhecer
É uma condição natural que faz parte do ciclo da vida e traz uma série de alterações física e mental, que geralmente são vivenciadas de forma muito particular, e depende muito de hábitos, costumes, rotinas que influenciam na forma de envelhecer.
Os desafios da longevidade, faz com que o idoso busque ajuda profissional para prevenir ou tratar um declínio cognitivo que começa a chamar a sua atenção ou de um familiar.
O envelhecimento não é sinônimo de incapacidade ou doença, e com o avanço da ciência e da tecnologia, o idoso pode atravessar bem esse processo, sendo respeitado pela sociedade, familiares e cuidadores.
Senescência
São alterações pelos quais o corpo passa e que são decorrentes de processos fisiológicos que não caracterizam doenças. Exemplos de senescência: Embranquecimento dos cabelos, perda da flexibilidade da pele, o surgimento das rugas entre outros.
Estudos mostram que a perda cognitiva, nos idosos, pode ser desacelerada, compensado e prevenido, através da alimentação saudável, atividade físico e sociais, atividades intelectualmente estimulantes, como aprender algo novo, desafiador, exemplo aprender um idioma, fazer outra faculdade, artesanato e tantas outras atividades.
Senilidade
É um processo que está associado a diversas alterações decorrentes de doenças crônicas, como a hipertensão arterial, diabetes, doenças cardíacas, pulmonares, renais e neurológicas, bem como hábitos inadequados adquiridos ao longo da vida.
As demências é um transtorno neurodegenerativo que afeta as atividades do dia a dia em consequência do prejuízo cognitivo progressivo. Afeta a memória, o pensamento, a orientação, a compreensão, o cálculo, a capacidade de aprendizado, a linguagem e o julgamento. O comprometimento da função cognitiva geralmente é acompanhado e, às vezes, precedido de deterioração do controle emocional, comportamento social ou motivação, levando assim a uma perda da qualidade de vida e funcionalidade.
Os principais tipos de demência são:
Doença de Alzheimer
É a mais conhecida e mais frequente. É percebido inicialmente como desorientação do espaço e tempo (não saber onde está e qual o dia, mês ou ano), a dificuldade para desenvolver tarefas do dia a dia e os transtornos de humor e ansiedade.
Demência Vascular
Comprometimento cerebral decorrente de acidente vascular cerebral (derrame), que pode ser ocasionado por tromboses, hemorragias e pressão arterial descompensada, causando prejuízos cognitivos que impactam nas atividades do cotidiano.
Doença de Parkinson
É uma doença progressiva e degenerativa que pode levar a demência, com prejuízos que se refletem na atenção, memória, cognição, função motora (tremores, rigidez e dificuldade em se mover normalmente) e linguagem, levando a alterações de comportamento, depressão e alucinações.
Demência Fronto Temporal (DFT)
Causa perda de células nervosas no cérebro, atingindo duas partes especificas chamadas lobo frontal e temporal (daí o nome). É comum ter início antes dos 60 anos, e os primeiros sintomas são alterações no comportamento e personalidade.
Para melhor compreensão, listamos 16 sintomas que exigem atenção e sugerem a procura de um especialista para avaliar o caso:
Falsas Demências
São chamadas assim por ter sintomas parecidos a um declínio cognitivo. Porém, possuem outras causas e por isso podem ser reversíveis. Veja alguns exemplos:
- Baixa vitamina B12
- Baixa de vitamina D
- Quadro de infecção
- Quadro de intoxicação
- Alteração do sono
Para melhor compreensão, listamos 16 sintomas que exigem atenção e sugerem a procura de um especialista para avaliar o caso:
- Apatia;
- Ansiedade;
- Sinais de depressão;
- Desorientação espacial;
- Dificuldade de deglutição;
- Fazer perguntas repetitivas;
- Mudança de personalidade;
- Incontinência fecal e urinária;
- Mau humor e descontentamento geral;
- Esquecimento de datas ou eventos importantes;
- Não se recordar do local em que guardou objetos;
- Declínio mental e confusão mental durante a noite;
- Dificuldade para coordenar movimentos musculares;
- Incapacidade de falar ou de entender o próprio idioma;
- Dificuldade para adormecer ou distúrbios do sono;
- Mudanças de humor ou ira, mesmo sem razão aparente.
A Memória no Pós Covid19
Pessoas que tiveram covid têm relatado dificuldades de memória e concentração e algumas outras sequelas de caráter neurológicas, como lapso e desatenção em suas rotinas, ou mesmo esquecer algo recente. Isso acontece devido ao processo inflamatório e baixa oxigenação do cérebro que pode causar sequelas no Sistema Nervoso Central. Por isso é importante fazer Estimulação Cognitiva para todas as habilidades e assim poder recuperar o bom funcionamento cerebral.
Não esquecer que:
Apesar da maioria das pessoas com demência serem idosas, é importante salientar que nem todas desenvolverão demência.
A demência não faz parte do processo de envelhecimento natural. Ela pode surgir em qualquer pessoa, sendo mais frequente em pessoas acima dos 65 anos.
Nosso Objetivo
Estimular o raciocínio rápido, atenção e concentração, preservar e prevenir a perda da memória e demais habilidades, mantendo o que está preservado e reduzir a velocidade dos processos demenciais.
Proporcionar a convivência social, formando novos laços de amizade, através de atividades em grupos, refletindo assim na qualidade de vida.
Estimular a criatividade e a flexibilidade mental, ganhando reserva cognitiva, entre outros.
Benefícios
- Estabilização do humor e a autonomia nas atividades diárias.
- Melhora a memória, atenção, contribui nas relações sociais.
- Melhora quadros depressivos.
- Desacelerar o declínio cognitivo diagnosticado.
- Aumentar a reserva cognitiva com atividades que serão elaboradas para o seu tipo de perfil, através do raciocínio clinico.
- Proporciona por maior tempo a independência, autonomia, flexibilidade e interação social, entre outros.
Habilidades trabalhadas
Memória
Por meio da percepção, nosso cérebro organiza e processa a informação dos sentidos, integrando os estímulos e atribuindo significados a eles
Linguagem
É a expressão do pensamento, capacidade de manipular símbolos na produção e compreensão da comunicação
Atenção
Capacidade de escolher e focar em estímulos relevantes, tanto externos, como sons e cheiros, como internos, como nossos próprios pensamentos
Praxia
É a capacidade para executar atividades motoras de maneira intencional.
Gnosias
É a capacidade para reconhecer ou identificar através dos nossos sentidos, lugares, pessoas, objetos.
Funções executivas
Capacidade de planejar, iniciar, controlar e desempenhar comportamento dirigidos a um objetivo
COMO SERÃO
Os Atendimentos
As nossas oficinas serão aplicadas uma vez por semana, com duração de 1 hora e 30 minutos, aproximadamente.
Aplicaremos atividades personalizadas e planejadas para cada perfil cognitivo, estimulando a memória, atenção, linguagem, orientação e outras funções executivas.
Usaremos como recursos de estimulação, atividades lúdicas, como dinâmicas, jogos, recreações entre outros.
O trabalho em grupo nos permite a troca de experiência, estimulando o interesse em compartilhar e ouvir, além de trabalhar a interação social.
As oficinas de estimulação cognitiva podem ser em grupo, individual ou via teleatendimento.
Nadja Ramos
Barbara Abreu
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